sábado, 27 de fevereiro de 2016

POEMA METALINGUÍSTICO, OU NÃO.





Basta-me o silêncio de ideias
Me assaltar em uma noite sem poesia,
Para eu sentir o ardor da saudade de sol
Despertar-me ao pressentir os primeiros feixes de luz
Penetrar, irreverente, as persianas de minha imaginação.

Sou dependente de poesia. 
Admito. 

Odisseu tupiniquim,
Batalho em Tróia todos os dias,
Mas levo comigo a certeza de que as vitórias
Que me levarão de volta à Ítaca de meus sonhos,
Dependem das lembranças que alimentam
A saudade ululante que sinto do aconchego
Encontrável no oásis de beleza,
Guardado entre as coxas de Penélope.

27/02/2016, 23:35h



VOLTANDO A FALAR DE SONHO

Sonho é matéria invisível Igual carícia de vento Pode ser lembrança vivida Ou coisas que invento. Quando meu coração Acorda sorrindo E diz...