quarta-feira, 5 de setembro de 2018

CAMINHADA





Pés descalços
Cabelos ao vento
Ao teu lado sou Fênix,
Renasço, me reinvento.

Caminhando na areia
Sem pressa, sem desassossego,
Meus rastros escrevem poemas
Que de outra forma não escrevo.

Basta-me a suavidade
Dos sussurros da brisa do mar
Para que uma metáfora de sensualidade
Faça de mim Odisseu capaz de vencer peripécias
Sem medo de soçobrar.

O que sou
E o que somos
Soma-se ao que sonhamos
Porque amar não é apenas retórica
É muito mais do que supomos.

Neste cinco de setembro
Data de teu aniversário
Quero recolher areia dos mares que pisamos
E colocar numa ampulheta metafísica
Para que sirva de memorial.
E que fique claro ao tempo e ao vento
Que amor de poeta
É poema escrito em pedra
É amor perenal.



VOLTANDO A FALAR DE SONHO

Sonho é matéria invisível Igual carícia de vento Pode ser lembrança vivida Ou coisas que invento. Quando meu coração Acorda sorrindo E diz...