Depende. Existe aquele momento em que a mulher está com o desejo de sentir um orgasmo e, quando o alcança, experimenta uma das mais sublimes sensações da vida.
Isso pode fazê-la sentir-se desejada, amada e com sua feminilidade contemplada no mais alto grau. Existem outros momentos em que a mulher não está nem um pouco a fim de ter um orgasmo, ainda que esteja disposta para o sexo. Mesmo assim, de igual modo, poderá experimentar e sentir o prazer na sua plenitude. Não é uma questão de desempenho. Trata-se muito mais de relacionamento a dois. Nestes dias a mulher irá compartilhar do desejo e do prazer de seu parceiro, e o fato de ser desejada, tocada, possuída é tudo que ela precisa.
Algumas mulheres, por sua vez, são capazes de ter múltiplos orgasmos e poderão viver nessa experiência uma avalanche de sensações e sentimentos, se sentido completas, arrebatadas. Para estas, vale a orientação de tirarem proveito e não pensarem que o dia em que não tiverem vários orgasmos o sexo terá sido de menor qualidade. È melhor fazer a opção de um orgasmo bem vivido ao invés de insistir sempre na quantidade.
O que pode acontecer é tornar-se refém, como se em todas as relações o prazer estivesse centrado na tarefa de alcançar vários orgasmos. A mulher é inteiramente responsável por seus orgasmos e deverá orientar seu parceiro sobre como levá-la ao máximo prazer.
Um comportamento que pode limitar o prazer é a preocupação de se ter orgasmos simultâneos, como se isso fosse um padrão de desempenho sexual. Qualquer tipo de pressão nesta hora limita o prazer.
Para os homens a grande dica é: “Primeiro as damas.”.
Mitos e Verdades
Mito: Se um homem ama uma mulher, ele saberá exatamente o que fazer para dar a ela o máximo prazer sexual.
Verdade: A mulher é responsável pelo seu próprio prazer e deverá orientar seu parceiro sobre o que fazer, como fazer e quando fazer para que ela alcance a plenitude sexual.
Ailton Bastos, psicanalista
Folha de Londrina, quinta-feira, 10 de julho de 2008.
Coluna Sexo & Comportamento
http://ailtonbastos.com.br/?p=180
Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
sábado, 29 de maio de 2010
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