Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
2ª BIENAL DO LIVRO DE GOIÁS
SOB O SIGNO DE EROS, meu último livro de poemas, estará a venda no Stand da RF Editora durante a 2ª BIENAL DO LIVRO de Goiás, que acontecerá do dia 29 de abril a 03 de maio/2009, no Centro de Cultura e Convenções. Divulge. Prestigie.
TEXTURA DAS SALIÊNCIAS
Em tarde de sábado qualquer,
Enquanto o sol de verão reverbera luz
E calor sobre Goiânia,
Cidade de deusas,
No frenesi dos Shoppings,
Exércitos de filhas de Eva
Exibem juventude, beleza e alegria.
Sentado no banquinho da reflexão,
Em pétreo silêncio e
Fumegante expresso na mão,
Eu, um arremedo de “O pensador” de Rodin,
Leio e releio em lycras, suplex e cottons
A textura das Saliências, sob torpor de élan.
Nesta postura oficial de voyeur em exercício,
Conjugo todos os modos do verbo “maravilhar”,
Assistindo um onírico desfile de detalhes.
Pênseis piercings em umbigos esculpidos
Indicam a direção das deltaicas fronteiras.
Calças supercoladas ao corpo
E seus coses baixíssimos,
Por milímetro, não revelam pêlos fugitivos
Das minúsculas folhas de parreira.
Neste vespertino vernissage em pleno Shopping,
Quedo-me absorto
Contemplando triângulos intumescidos
No edênico oásis de delícias.
Extasiado, folheio com os olhos
O mostruário tridimensional
- vulvas desenhadas em alto relevo –
Nas têxteis superfícies coloridas.
Maravilhosamente lindas
E alheias à minha paradoxal,
Silente e deliciosa agonia
As filhas da p...rimeira mulher
Riem de tudo, na efervescência do nada.
No banquinho da agônica e solitária te(n)são,
Entre goles e café e infértil reflexão,
Rumino a pergunta, indeletável, que trava trilhas
Em meu hardware imaginário:
Que intenções dirigem as femininas mãos
No instante ritualístico da escolha do vestuário?
BASTOS, Almáquio. Sob o Signo de Eros, p. 34
Enquanto o sol de verão reverbera luz
E calor sobre Goiânia,
Cidade de deusas,
No frenesi dos Shoppings,
Exércitos de filhas de Eva
Exibem juventude, beleza e alegria.
Sentado no banquinho da reflexão,
Em pétreo silêncio e
Fumegante expresso na mão,
Eu, um arremedo de “O pensador” de Rodin,
Leio e releio em lycras, suplex e cottons
A textura das Saliências, sob torpor de élan.
Nesta postura oficial de voyeur em exercício,
Conjugo todos os modos do verbo “maravilhar”,
Assistindo um onírico desfile de detalhes.
Pênseis piercings em umbigos esculpidos
Indicam a direção das deltaicas fronteiras.
Calças supercoladas ao corpo
E seus coses baixíssimos,
Por milímetro, não revelam pêlos fugitivos
Das minúsculas folhas de parreira.
Neste vespertino vernissage em pleno Shopping,
Quedo-me absorto
Contemplando triângulos intumescidos
No edênico oásis de delícias.
Extasiado, folheio com os olhos
O mostruário tridimensional
- vulvas desenhadas em alto relevo –
Nas têxteis superfícies coloridas.
Maravilhosamente lindas
E alheias à minha paradoxal,
Silente e deliciosa agonia
As filhas da p...rimeira mulher
Riem de tudo, na efervescência do nada.
No banquinho da agônica e solitária te(n)são,
Entre goles e café e infértil reflexão,
Rumino a pergunta, indeletável, que trava trilhas
Em meu hardware imaginário:
Que intenções dirigem as femininas mãos
No instante ritualístico da escolha do vestuário?
BASTOS, Almáquio. Sob o Signo de Eros, p. 34
domingo, 26 de abril de 2009
ACADEMIA APARECIDENSE DE LETRAS
A Academia Aparecidense de letras, também denominada Academia de Letras de Aparecida de Goiânia, em Assembléia Geral realizada ontem, 25/04/2009, em sua sede provisória no Colégio Claudio de Castro, Vila São Tomaz, neste município de Aparecida de Goiânia, aprovou a composição da Diretoria Executiva - Biênio 2009-2010. Os escritores José Donizete Fraga e Claudio de Castro, presidente e vice, respectivamente, encabeçam a chapa homologada. Parabéns.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
poema erótico
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