Amo esse seu jeito de olhar
Possuído de desejos
Vitrine de fantasias esparramadas
Nas superfícies luminosas das lindas íris que se escondem
Apenas por milésimos de segundos
A cada piscar.
Amo cada palavra que escapa nua de sua boca
Em sussurros de interjeições fugidias
Formando poemas que nunca escrevi.
Amo a delicada irreverência
De seus mamilos intumescidos
Fazendo silenciosa declaração de anseios.
Amo o balé de gestos desenhados por suas mãos
Quando apertam fortemente
O travesseiro dominado e indefeso.
Amo o relevo de seu monte de Vênus
Que nada faz para ser amado
Apenas existe:
Linda escultura de veneração.
Por fim
Assim como Ulisses ao reencontrar Penélope
Amo com toda intensidade de meu fálico amor
A fêmea forma da flor
- Belíssima orquídea -
Nascida no vértice entre coxas
De seu encantado jardim de enigmas.
Comecei a escrever este poema em uma madrugada desta semana, quando, após ser despertado de um sonho, o poema sacudiu-me em uma lírica avalanche. Depois de indas e vindas em viagens ao mundo das ideias, hoje, 07/09/2012, finalmente a conclusão e a publicação no blog.
Almáquio Bastos
05/09/2012
Linda!!!!!
ResponderExcluirAss: Socorro!!!!!(help)..rs.
Obrigado Socorro (Help!) kkkk
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