Enquanto você dorme,
Escrevo este pequeno poema.
No silêncio, distraio-me contando estrelas cintilantes
Na abóbada de meus pensamentos
E, o mesmo tempo, velo seu sono tranquilo,
Certo de que dormindo não se lembra deste poeta
Nem do oásis de fantasias que alimentam minhas poesias.
Mas estou certo que amanhã pela manhã,
Ao abrir os olhos e
ver as réstias de sol
Trespassando as cortinas de sua janela,
Vai se lembrar de tudo
e mais um
pouco
e de
mim,
Porque magia poética é assim,
Faz a gente sentir o que nunca pensou sentir
E lembrar o que não sabia existir.
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