terça-feira, 4 de julho de 2017

SONETO FEITO DE SOL




Nessas manhãs de frio invernal

Minh’alma se veste de melancolia

E me exige um mantra matinal

Em invocação ao calor da poesia.



Se densas nuvens pairam no céu

E nublado amanhece meu coração

Abro as janelas da mente, livres de véu,

E evoco as lembranças do sol de verão.



Sei que o universo conspira a meu favor

E as lembranças se tornam nítidas, reais.

A luz do sol ilumina e traz calor



E me restaura com o brilho que me seduz.

Assim, de repente, sob a magia de êxtases sensoriais,

Me acontece a poesia, trazida num simples feixe de luz.     

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