Assim
como a fênix
Que renasce das próprias cinzas
Após arder-se em combustão
Eu também renasço
De minhas labaredas extintas
Nas cinzas da emoção.
Basta-me um simples lampejo
Da imagem da amada
Para faiscar em meu coração adormecido
Um verso novo, inédito em desejos
Nunca esquecidos.
As brasas que me abrasam
Que renasce das próprias cinzas
Após arder-se em combustão
Eu também renasço
De minhas labaredas extintas
Nas cinzas da emoção.
Basta-me um simples lampejo
Da imagem da amada
Para faiscar em meu coração adormecido
Um verso novo, inédito em desejos
Nunca esquecidos.
As brasas que me abrasam
Me
devoram
Mas
nas cinzas que sobram
Me
renovo.
Com
o passar do tempo
Não sei o que sobrará de mim em ti.
Não sei o que sobrará de mim em ti.
O
esquecimento é uma maneira
De
sepultar o amor que não podemos suportar.
Amanhã,
talvez, se o amanhã existir
Eu
não existirei em ti
Mas
eu, das cinzas
Voltarei
no poema que escrevi.
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