Desde Tróia
Helenas provocam guerras.
São tantas helenas
e tão belas,
que nós Menelaus
pensamos com cabeças de paus.
Mas
turba
não pensa se a imagem na mente
mente e dita o
ritmo ao punho que vibra a rígida espada.
Ai, Zeus! São tantas helenas
e tão belas
a nos incendiar a imaginação
que não há guereiro que vença
na solitária batalha das mãos.
(SOB O SIGNO DE EROS, p. 71)
Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
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Hahahahaha, gostei da alusão à pu... pois é, as Helenas maltratam porque são fortes guerreiras, incitam as guerras e ainda vencem a batalha. Todas as mulheres são Helenas de Tróia. E Zeus, tadinho dele, tão opulento e tão mandão (o rei do pedaço)perdeu-se também com tantas Helenas nas mãos... (não sei se criou pelos, mas vai lá saber, né?) Aha, que texto gostoso de se ler. Homem, você escreve deliciosamente bem!, Bjs daqui.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo comentário. Amei a "amei a alusão à pu..." Delicioso ser lido assim.
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