quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DIÁLOGO COM PENÉLOPE





Eu, Odisseu tupiniquim, a deriva em mares imaginários,
Leio ígneos mistérios em tua orquídea de Penélope indomável.
Cada metáfora colhida nas túmidas pétalas de seu jardim secreto -
Ítaca dos meus devaneios - faz quedar-me embevecido ao
Lembrar o irresistível canto das sereias que
Eleva o mastro a que me amarro.
Na ânsia de singrar nas águas de teus segredos,
Escuto, em silêncio, as peripécias da arte de tecer delícias.


Um comentário:

VOLTANDO A FALAR DE SONHO

Sonho é matéria invisível Igual carícia de vento Pode ser lembrança vivida Ou coisas que invento. Quando meu coração Acorda sorrindo E diz...