quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2014 CHEGOU.



Chegou. Chegamos. 2014 chegou para o mundo e até para o Brasil. No ano da copa e  eleições, no pais das desigualdades sociais e da corrupção institucionalizada, festeja-se com “fogos e artifícios” o réveillon.  
 Passado o frisson dos excessos e inaugurado o futuro, já primeiro dia do novo ano, os noticiários nacionais estampam as queimas de fogos e outros rituais de passagem acontecidos no país e, entre um comercial e outro, anuncia-se aumentos de impostos e o novo valor do salário mínimo, já em vigor.

 O que importa se as cortinas de 2013 se fecharam com chuvas, que não são de poesia, enquanto novas vítimas de velhas enchentes e deslizamentos de todos os anos não tiveram o que comemorar? O que importa se o prantear dos desabrigados foi silenciado pelo eco, em coro, de “Feliz ano novo!” que virou notícia na televisão? Importante, isso sim, é que em Copacabana milhões de pessoas assistiram o maior espetáculo pirotécnico do país, quiçá do mundo e logo, logo chegará o carnaval? Alea jacta est.


  

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