quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ode à Beleza II



Prometi escrever-te novo poema
Cada vez que minha memória
Sussurrasse teu nome
Aos meus ouvidos.

Menti.

Descobri que seria Impossível escrever tantos versos.

Diariamente, no silêncio das sinapses
Vou colhendo relâmpagos
Que iluminam o belíssimo entalhe
E exibem a fêmea beleza
Rica em detalhes
Que revelam a maestria do artífice.

Não raras vezes me encontro
Perdidamente encantado
Na imaginária contemplação
Embevecido ante o quadro
Pintado em alto relevo
Que minha mente poética fotografou.

Na beleza imaginada
Amo olhar o par de gomos
 Maduros de desejo
Molhados pelo visgo
 Do sumo brotado entremeio.







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