Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
DIÁLOGO ÍNTIMO
Às vezes me pergunto se sou feliz
Mas antes que eu me responda
O sol invade a janela de meus pensamentos
E esparrama réstias de luz
Nos cantinhos escuros dos sentimentos.
Do nada
Sinto uma brisa furar o cerco da
Cortina entreaberta
E acariciar meu rosto com suavidade feminina.
Enternecido,
Mas ainda confuso,
Lembro-me da beleza alegre de seu sorriso e me derreto.
Subtamente minto
Sobre a ternura que sinto.
Mas a leveza é tamanha
Que esqueço a pergunta
Que a mim mesmo, diversas vezes, fiz.
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