segunda-feira, 22 de maio de 2017

CALEIDOSCÓPIO DE ILUSÕES





Quando decido galopar
Em meu alazão de devaneios
Entrego-me por inteiro
Sem medos, sem receios.
 

No desvario de minha liberdade
Sou, antes de tudo, poderoso cavaleiro
Que cavalga no tropel da imaginação
Pelas sendas da criatividade.


A poesia me confere a honraria
De ser mais do que realmente sou
Lancelot de minha confraria
Minha espada deixa marcas por onde vou.


No caleidoscópio de minhas ilusões
A luz do sol reflete o brilho da magia
Ser ou não ser é o cerne das questões
Quando se vive no reino da fantasia.


Sendo eu assim, poeta chinfrim
Que deseja ser grande cavaleiro
Melhor admitir bravura de alfenim
Que arvorar bravura de guerreiro.


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