Quando decido
galopar
Em meu alazão de
devaneios
Entrego-me por
inteiro
Sem medos, sem
receios.
No desvario de minha
liberdade
Sou, antes de tudo,
poderoso cavaleiro
Que cavalga no
tropel da imaginação
Pelas sendas da
criatividade.
A poesia me confere
a honraria
De ser mais do que
realmente sou
Lancelot de minha
confraria
Minha espada deixa
marcas por onde vou.
No caleidoscópio de
minhas ilusões
A luz do sol reflete
o brilho da magia
Ser ou não ser é o
cerne das questões
Quando se vive no
reino da fantasia.
Sendo eu assim,
poeta chinfrim
Que deseja ser
grande cavaleiro
Melhor admitir
bravura de alfenim
Que arvorar bravura
de guerreiro.
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