Sou
emocionalmente dependente de inspiração
Se me
falta lampejos de magia
Falta-me
também o elã vital da poesia.
É
como se me furtassem o ar
Que
preciso para respirar
E eu
preciso escrever
Para
sobreviver.
Minha
saga é ser assim
Escravo
da liberdade
Que
me algema e me liberta
E me
eleva ao olimpo sem eu sair de mim.
Mas
nada disso é segredo
Sou
réu confesso
Porque
não minto nem omito
A
realidade de meu degredo.
Na
prateleira das incertas certezas
Guardo meu dossiê
Acessível a quem me lê
São páginas e páginas.
De concretas
abstrações
Diálogos, monólogos e solilóquios
Relatos
sinceros de minhas emoções.
Quando
viajo no vão de minhas ilusões
E me
abrigo incólume no oásis de meus devaneios
Sou
perfeito até nas minhas imperfeições
E te
amo inteiro, sem vírgulas, reticências e receios.
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