De
vez em quando
Me desencanto
Me desencanto
E
não
me encontro
Em meus escritos.
Quando isso acontece
Em meus escritos.
Quando isso acontece
Nada do que teço
floresce
E
não
me reconheço
Nos poemas encarcerados
Nas gavetas
Povoadas por oníricas viagens
Ao infinito de mim mesmo.
Por precaução
Recolho-me ao silêncio
Dos versos despidos de ígneas metáforas
Nos poemas encarcerados
Nas gavetas
Povoadas por oníricas viagens
Ao infinito de mim mesmo.
Por precaução
Recolho-me ao silêncio
Dos versos despidos de ígneas metáforas
Para
que os que me leem
Mas não me veem
Não digam
Que não sei quem sou
Não digam que na ânsia de ser
Me perdi em mim.
Mas não me veem
Não digam
Que não sei quem sou
Não digam que na ânsia de ser
Me perdi em mim.
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