sábado, 20 de outubro de 2018

I

Não escrevo poemas à toa.
Quando escrevo
Falo para outrem
Ou talvez fale para mim,
Não sei.
Agora, por exemplo,
Estou pensando em você,
Mas também em mim.

Hoje vi seu difuso brilho
Crepuscular
E pensei, por que não homenagear?
Saiba, ó improvável lua de outubro,
Meu desejo é que este poema
Atravesse a nuvem desta primavera
De saudades
E diga-lhe que este poeta
Tem em si a alma encantada.
Lua ó lua!
Meu maior desejo
E ver você inteira mente nua.

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