Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Minha primeira vez
É isso mesmo. Acabei de criar meu blog. Embora viva no século XXI e tenha uma relação razoável com a dona Net, esta é a minha primeira vez na blogsfera. Quero fazer deste espaço um canal de comunicação capaz de romper as castrantes fronteiras físicas que impedem a interação de idéias, a divulgação de ideais, ou simplesmente a ululação em torno de minhas travessuras inconfessáveis de cada dia. Seja bem vindo a este espaço. Tapete vermelho para mim e para você! Obrigado.
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É isso aí, meu caro companheiro, de tanto falarmos, talvez nos ouçam, você está coberto da razão.
ResponderExcluirQueridão, me senti em casa agora (rs)mas, continue. Estarei sempre aqui te visitando! Beijão.
ResponderExcluirA VIOLÊNCIA COMO FORMA DE EDUCAR O ESTADO
ResponderExcluirOla Ilka...
Como ou ¨filósofo¨ gostaria de dizer a você como funciona a cabeça de um ¨político¨ em relação à cabeça de um professor:
O político precisa de voto e o professor de salário e condições práticas para o exercício de sua função - infra-estrutura. Então um sobrevive do outro – a classe e o representante.
Pois bem, o nosso caos “digo nosso, porque também dou aulas” professores e alunos existe unicamente devido a um fato curioso, A NÃO PERCEPÇÃO DE QUE O NOSSO PROBLEMA, A NOSSA CRISE NÃO ATINGE OS FORMADORES DE OPINIÃO, OU SEJA, A CLASSE MÉDIA ALTA. Porque se esse imbróglio educacional atingisse em cheio a classe média alta, a muito isso já estaria resolvido.
Pois bem, os sindicatos, ferramenta da classe, a muito já está instrumentalizada pelo poder, foi cooptada. É inepta, arrogante, pelega e subalterna.
O resultado de tudo isso é a violência que bate muito forte na porta da sociedade como um todo, inclusive nas escolas – a escola é o transito normal para a migração das classes sociais - e o aluno, num ato de catarse, traz sua descrença no sistema, na forma de violência como indicativo de que algo está errado.
Em um país onde a modorra política em relação à educação já atingiu os níveis da indecência, só resta aos envolvidos uma ação drástica, os alunos já deram o seu ponta-pé inicial, e nós...?
Júnior Rego
Júnior rego é artista plástico e escritor
jrmaquete@yahoo.com.br