Meia dúzia de medusas
Não me assombrariam
Se nas sombrias sobras petrificadas
Vicejasse alguma poesia.
Narciso anão
Meu espelho
Seu rosto espelha
Incansavelmente
Contemplo a face amada
Na líquida lâmina espelhada.
Ser poeta é isto:
Admirar a musa
Ainda que medusa
BASTOS, Almáquio. Sob o signo de Eros, p. 67
Ilustrução capturada no site http://fantasy.mrugala.net/Greg%20Horn/
Almáquio Bastos,
ResponderExcluirLEIO POESIA PURA NESTE ESPAÇO LITERÁRIO,
MEUS CUMPRIMENTOS AO ESCRITOR,
EFIGENIA COUTINHO
Meus cumprimentos, poeta! Mas não me induza por medusa, minha musa é outra que me usa! Mandou bem! rsrsrs.
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