Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
sábado, 26 de junho de 2010
ENIGMA VERMELHO
Mergulhado em silencioso ritual de contemplação
Distancio-me de mim ao pousar meu olhar
Nos delicados contornos de seus lábios.
Quedo-me extasiado ao perceber
O que outros apenas veem
E a poesia lampeja em forma de poema,
Pois transcende o mundo real.
Entorpecidos em loucas sinapses
Meus neurônios explodem mil ideias
Em relâmpagos coloridos
E viajo embevecido de encanto
Pela beleza dos contornos de sua boca,
Meus poemas nascem dos devaneios
Dos meus pensamentos não publicáveis.
Pensamentos que, aos borbotões,
Tornam-se sol iluminando
Meu jardim dos desejos inconfessáveis.
Ao contemplar sua boca
Viajo em momento de pura catarse,
Este poema nasce da simples contemplação
De seus lábios carmesim,
Que ora dizem não, ora dizem sim.
E digo mais:
Esse enigma vermelho,
Lindamente desenhado,
Mesmo em silêncio
Fala a mim um milhão de palavras.
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