Meus segredos, escondo-os na medula das palavras mimetizadas
entre sílabas tônicas e átonas que vem a tona enfileiradas em frases de efeitos
feitos de entre aspas e reticências. Nunca minto sobre o que sinto. Sempre sou
a favor da verdade, mesmo sabendo que me tira a liberdade. Quando digo que a
quero, não falo apenas pelo falo, mas pela palavra que lavra a verdade intrínseca
e risca o fósforo de incendeia a teia das ideias. Agora por exemplo, escrevo
seu nome no epicentro do pensamento como se a tinta jorrada nas abas da
imaginação pudesse acalmar o clamor da intenção. Quando meu desejo é escrito a
mão, o ato não mata minha vontade de você, mas engana minha necessidade de
escrever.
Nascido na véspera do futuro, De que me adianta o brilho Néon do engano Se não consigo evitar a calvície De meus sonhos? Das cavernas, A angústia me consome. Da pedra lascada À Internet, Nada mudou. Nos cromossomos Somos os mesmos: Pânico diluído nos gens. Se a cabala fala, O que me cala é o medo Que meço a polegadas No tic-tac de meus dias.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
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