Nesta noite, quero
escrever um poema matinal que fale de
Sol, sonhos, segredos,
sensibilidade,
Sem saber se serei segredado.
Um poema em que seja
como o abrir de uma janela
Aos primeiros fachos
se luz,
Quando a madorra
ainda impede que braços abracem
a novidade do dia e o brilho que seduz.
Um poema que seja verdadeiro
em sua virtualidade
E virtual na
plataforma da verdade.
Um poema em que os
mistérios do impublicável
Seja combustível para
a magia
E a alegoria lenha
para alimentar a fogueira da fantasia.
Um poema com letras
que digam muito sem nada falar,
Que seja singular no sentido
plural do encantamento
E plural na
singularidade no modo de encantar.
Poema que fale de
oásis e devaneio
E eleva o poeta ao único
local onde ele é pleno, inteiro,
Porque ali se
alimenta da seiva que sustenta o esteio.
Mactub!
Agora vou dormir,
é noite,
Mas espero que quando a alvorada chegar,
Este projeto
de poema
Seja pássaro a cantar
na janela de quem se permitiu humanizar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário