A
urgência dos dias
É
fato incontestável
A cada
nascer do sol
A
ampulheta, relógio do tempo,
Obriga-nos
a colher
Abrolhos
ou ambrosias,
Mas
nem sempre é possível escolher.
Assim
sendo, mal concluo um poema,
Já pergunto para mim mesmo:
Quando será o próximo?
É como se a realidade
Fosse fardo
E a poesia, liberdade.
Já pergunto para mim mesmo:
Quando será o próximo?
É como se a realidade
Fosse fardo
E a poesia, liberdade.
Viver
sob os desígnios do dever
É vaticínio difícil de suportar.
Por isso fujo
Seja nos braços de Morfeu
Ou embriagado de metáforas
Na saga de Odisseu.
Quero o calor do
Corpo de Penélope
E para isso meu arco
Vou retesar.
Sou refém do encantamento
Sei singrar mares bravios
Mas amo ancorar.
Se a musa me espera,
Nada me desespera.
Enfrento tempestades, furacões
E venço o mar.
Para mim, a poesia não faria sentido
Se eu não pudesse me encantar.
Sou ambíguo, sei, mas sou valente.
Amo o porto mas amo o mar.
Transito com leveza entre o real o imaginário
Colhendo flor de concreto em orquidário.
É vaticínio difícil de suportar.
Por isso fujo
Seja nos braços de Morfeu
Ou embriagado de metáforas
Na saga de Odisseu.
Quero o calor do
Corpo de Penélope
E para isso meu arco
Vou retesar.
Sou refém do encantamento
Sei singrar mares bravios
Mas amo ancorar.
Se a musa me espera,
Nada me desespera.
Enfrento tempestades, furacões
E venço o mar.
Para mim, a poesia não faria sentido
Se eu não pudesse me encantar.
Sou ambíguo, sei, mas sou valente.
Amo o porto mas amo o mar.
Transito com leveza entre o real o imaginário
Colhendo flor de concreto em orquidário.
Na
minha Odisséia
De
poeta Chinfrim
Retornar a Ítaca
É meu desejo maior.
Retornar a Ítaca
É meu desejo maior.
Lá
não sou amigo do rei
Porque
Eu sou o rei
E
tenho a mulher dos sonhos
Na
cama que escolherei.
Então reconhecerei
O corpo de Penélope
Pela beleza da flor
E o sabor do tempero.
Por
isso o encantamento com a musa
Que me faz paranormal.
Que me faz paranormal.
Sem
deixar de ser homem comum
Ela faz de mim ser transcendental.
Ela faz de mim ser transcendental.
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