Não se pode mensurar o valor das
Fantasias pelo custo benefício.
Os parâmetros das ciências exatas
Não se aplicam às experiências vividas sob a égide da liberdade.
Isso explica a frustração de
Matemáticos e economistas
Quando se arvoram fazer gráficos para medir felicidade.
Na soma dos dias
Malditas são as urgências que nos consomem.
Elas nos roubam o brilho dos olhos,
A fraternidade do sorriso,
A lírica essência, matéria prima das alegrias.
Não há prazer em ser pedra,
Os parâmetros das ciências exatas
Não se aplicam às experiências vividas sob a égide da liberdade.
Isso explica a frustração de
Matemáticos e economistas
Quando se arvoram fazer gráficos para medir felicidade.
Na soma dos dias
Malditas são as urgências que nos consomem.
Elas nos roubam o brilho dos olhos,
A fraternidade do sorriso,
A lírica essência, matéria prima das alegrias.
Não há prazer em ser pedra,
Mas quando não há resistência
Pouco a pouco nos embrutecemos.
É privilégio natural dos poetas e filósofos
O livres trânsito
Nos trilhos limítrofes
Entre mito e realidade.
Não há mistério na mistura,
Há beleza e candura.
No reino da poesia
É natural o gosto pela alegoria.
Pouco a pouco nos embrutecemos.
É privilégio natural dos poetas e filósofos
O livres trânsito
Nos trilhos limítrofes
Entre mito e realidade.
Não há mistério na mistura,
Há beleza e candura.
No reino da poesia
É natural o gosto pela alegoria.
Por isso, a cada manhã, meu
despertar
É feito com cheiro de café quentinho
É feito com cheiro de café quentinho
(coisa da casa dos avós),
Misturado com a beleza de balé de beija flor.
Amo assistir o sol brincando
De desenhar sombra de folhas
No chão do meu quintal.
Amo assistir o sol brincando
De desenhar sombra de folhas
No chão do meu quintal.
É na importância dada aos detalhes
Que cumpro meus rituais.
Não fosse o arsenal de
obrigações
Dedicaria meus dias
Aos encantamentos e suas interjeições,
Dedicaria meus dias
Aos encantamentos e suas interjeições,
Sentindo no rosto a brisa da
alforria.
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