No meio da tarde,
Atropelado pelo tropel
laboral
Mesmo em absoluta falta de tempo
Não consigo frear meus sentimentos.
Mesmo em absoluta falta de tempo
Não consigo frear meus sentimentos.
Qual seja o torvelinho de obrigações
Ou pantomina de ações
Para impedir que a lembrança de
Seu sorriso arrebate meus pensamentos.
O que é a saudade senão
Um delicioso gosto de vontade?
Em doce e mágico devaneio
Acontecido em minúsculo lapso temporal,
Voo alto, sublime enleio,
Brisa suave em pleno vendaval.
Não fosse eu alado,
Meu destino seria a desilusão,
Porque mesmo estando manietado
Alço voos sem medo da prisão.
Lindo, profundo e rico. Traços marcantes de seus poemas, mesmo os mais erógenos. Anderson Pimentel Penha.
ResponderExcluirCongratulacoes poeteiro...hoje e sempre! Parabéns meu irmão.
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