segunda-feira, 6 de março de 2017

POEMA LABORAL



No meio da tarde,
Atropelado pelo tropel laboral
Mesmo em absoluta falta de tempo 
Não consigo frear meus sentimentos.


Qual seja o torvelinho de obrigações
Ou pantomina de ações
Para impedir que a lembrança de 
Seu sorriso arrebate meus pensamentos.

O que é a saudade senão
Um delicioso gosto de vontade?

Em doce e mágico devaneio
Acontecido em minúsculo lapso temporal,
Voo alto, sublime enleio,
Brisa suave em pleno vendaval.

Não fosse eu alado,
Meu destino seria a desilusão,
Porque mesmo estando manietado
Alço voos sem medo da prisão.

2 comentários:

  1. Lindo, profundo e rico. Traços marcantes de seus poemas, mesmo os mais erógenos. Anderson Pimentel Penha.

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  2. Congratulacoes poeteiro...hoje e sempre! Parabéns meu irmão.

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