De repente bateu-me uma
Saudade de mim que não sei explicar.
É como se eu tivesse me perdido
Saudade de mim que não sei explicar.
É como se eu tivesse me perdido
Em algum lugar do caminho
E tão longe estou do que fui
E tão longe estou do que fui
Que meu olhar não me alcança na distância.
Entretanto, há marcas não se apagam
Nem enganam
E subitamente se abrem como um pop-up
De lembranças na tela da mente.
Uma melodia, um poema,
Um sorriso, um jeito de falar
São marcas indeléveis,
Entretanto, há marcas não se apagam
Nem enganam
E subitamente se abrem como um pop-up
De lembranças na tela da mente.
Uma melodia, um poema,
Um sorriso, um jeito de falar
São marcas indeléveis,
Difíceis de esquecer, impossíveis de apagar.
Lembrei-me quando minha mão
Encontrou outra mão
Que não a minha
E se tocaram com encantamento
De primeira vez.
Um olhar evitava o outro olhar
Porque os corações sabiam
Que havia segundas intenções.
Por isso essa saudade
Que não sei explicar.
É como se outro eu
Me olhasse nos olhos
Buscando a si próprio,
Lembrei-me quando minha mão
Encontrou outra mão
Que não a minha
E se tocaram com encantamento
De primeira vez.
Um olhar evitava o outro olhar
Porque os corações sabiam
Que havia segundas intenções.
Por isso essa saudade
Que não sei explicar.
É como se outro eu
Me olhasse nos olhos
Buscando a si próprio,
Sem conseguir encontrar.
Destarte,
Resta-me escrever este poema tosco
Como se o ato solitário da escrita
Tivesse poderes para me fazer encontrar
E livrar-me da incomoda desdita.