Na
dialética dos sentimentos
Pergunto, em pensamento, ao seu coração:
Pergunto, em pensamento, ao seu coração:
O
que nos une?
Quanto a mim,
Quanto a mim,
Entendo
que quando meus olhos
Lampejam encantamentos
Ao contemplarem a esfuziante beleza
seu sorriso,
O que é isso senão poesia?
Quando a distância nos desencontra
E deixa meus olhos longe dos seus
E faz arder no peito o enigma da saudade,
O que é isso senão poesia?
Quando meu corpo pede seu corpo
E as lembranças me queimam
Como achas crepitantes,
Fazendo-me perder o juízo
Em versos inquietantes,
O que é isso senão poesia?
Mas também,
Lampejam encantamentos
Ao contemplarem a esfuziante beleza
seu sorriso,
O que é isso senão poesia?
Quando a distância nos desencontra
E deixa meus olhos longe dos seus
E faz arder no peito o enigma da saudade,
O que é isso senão poesia?
Quando meu corpo pede seu corpo
E as lembranças me queimam
Como achas crepitantes,
Fazendo-me perder o juízo
Em versos inquietantes,
O que é isso senão poesia?
Mas também,
Quando
nossas mãos se tocam e passeiam recíprocas
Numa entrega sem receios
Pele reconhecendo pele
Cheiro se juntando a cheiro
Fusão perfeita de desejos
Em sinfonia de acordes plurais,
O que é isso senão poesia?
Qualquer seja a conjuntura
Seja na mesma cama
Ou juntos até nas lonjuras,
Compartilhando encantamentos
E deliciosas loucuras,
O que é isso senão poesia?
Numa entrega sem receios
Pele reconhecendo pele
Cheiro se juntando a cheiro
Fusão perfeita de desejos
Em sinfonia de acordes plurais,
O que é isso senão poesia?
Qualquer seja a conjuntura
Seja na mesma cama
Ou juntos até nas lonjuras,
Compartilhando encantamentos
E deliciosas loucuras,
O que é isso senão poesia?
É
a
poesia que nos une
Porque é lâmpada que acende o
Porque é lâmpada que acende o
Brilho
dos
meus olhos
Com o brilho dos olhos seus.
Com o brilho dos olhos seus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário