Estou
dividido entre o desejar
E o querer, mas esse é um dilema
Que não pretendo resolver.
O querer sempre me leva
A uma realidade objetiva,
E o querer, mas esse é um dilema
Que não pretendo resolver.
O querer sempre me leva
A uma realidade objetiva,
Cujos
destinos finais são pontos cardeais.
O desejar me eleva
À pluralidade permitida
O desejar me eleva
À pluralidade permitida
E
ao êxtase das possibilidades sensoriais.
No querer somente subo às alturas
Degrau por degrau,
No querer somente subo às alturas
Degrau por degrau,
Viajando
lonjuras de modo racional.
O
desejar me permite levitar
E nas asas do devaneio
E nas asas do devaneio
Alço
voos inimagináveis
E chego aonde desejo chegar.
No querer, por mais que eu queira
E chego aonde desejo chegar.
No querer, por mais que eu queira
Um
exílio perfeito, sou refém
Dos meus defeitos.
Dos meus defeitos.
No
desejar sou dono do leme e dono do mar.
Minha
bússola é o irreverente assobio dos ventos
E
meu destino é qualquer lugar onde eu possa sorrir e amar.
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