Quem
me dera ser vaga-lume
E vagar, ainda que devagar
Divagar por exóticas sendas
E
a
mando do amor brilhar.
Soubesse
você que minha luz
É desejo aceso, é labaredas de vulcão
Saberia
que meu luminescente
brilho
É tão somente reflexos de tesão.
Sou poeta pirilampo que nunca se cansa
De cantar a fêmea beleza da Vênus da ilusão
E por isso o brilho que veloz avança
Em mágico e louco ritual de sedução.
Só de imaginar a formosura da flor
Banhada pela outonal luz de luar
E pensar as nuas pétalas lindas e orvalhadas
Lambidas pela brisa do mar…
Só de imaginar a escultura de rara beleza
Maravilhoso
desenho
em
asas de
borboleta
A
pérola no
entalhe, rico
detalhe de realeza
Xilogravura
de
luz, metafórica
flor em
silhueta…
Só
de imaginar a
forma e o aroma impregnado
Na
desejada caixa de Pandora livre alhures na escuridão
Meu
sabre de luz (exclusividade da ordem Jedi)
Risca
o negro véu para espantar a minha solidão.
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