Noites iluminadas me
convidam a viagens
Incríveis no
universo interestelar.
Poesias lunáticas
têm poderes inimagináveis
Mas nem todos
conseguem divisar.
Não revelarei a
ninguém
Os descaminhos de
liberdade e doces loucuras
Perscrutados por
meus pensamentos
Quando fico a sós com
lua
Esculpindo maravilhosas
travessuras.
No silencio de
meus devaneios
Cavalgo cometas
arredios
E nunca desisto de
meus anseios
Secretos, lindos e
vadios.
O que você não sabe
de mim revelarei agora, secretamente.
Sou poeta fujão,
admito, mas não fujo sozinho.
Sempre levo você comigo
na minha mente
Mas advirto que
não sou menino bonzinho.
Saiba que meu escaninho
de malvadezas
É riquíssimo em
ingredientes para praticar alquimia.
Sei misturar
ingenuidade, encantamentos e safadezas
E fazer peraltices
com ternura, beleza e magia.
Nunca me dou por
vencido quando peripécias
Adiam minha sina
de Odisseu.
Sou guerreiro
paciente, não me rendo a inércias.
Minha Odisseia fui
eu quem a escreveu.
Quando ficamos a
sós na lua, oásis de meus degredos,
Desperto em você a
face secreta de Vênus.
Nas deliciosas travessuras tecemos mil enredos
Ígneos poemas que
juntos escrevemos.
Feche seus os
olhos agora, ouça ulular o silêncio e acredite
Nos sonhos
sonhados a dois o limite é a cumplicidade.
Em nossas secretas
traquinagens eu a chamarei de Afrodite
Mito e realidade
na deusa da beleza, do amor e da sexualidade.
12-01-2018
Gosto demais de suas poesias, de seus poemas, de você amigo cabra bom. A cada dia melhor, um alquimista é o que é. Um abraço fraterno.
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