Entrego-me ao desespero
Todas as vezes que me vejo nu diante de mim mesmo
Sem chão sob os pés
E com a certeza que tudo foi culpa minha.
O meu amanhã,
Quem sabe o que seria
Se eu mesmo, sujeito a ação,
Nada sei senão a certeza de não saber?
Hoje, aqui, diante do texto inconcluso,
Tento imaginar as palavras que mudariam
O verso, o anverso e o reverso
Deste poema confessionário.
Onde está meu oásis,
Se o deserto de meus enlevos
São relevos intransponíveis?
Aparecida de Goiânia, 05/04/2016, 23:00
Orgulho de ser seu amigo, Guerreiro Osmar. Seus exemplos são silenciosos mas muito verdadeiros e inesquecíveis. Grande abraço parceiro!
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